quarta-feira, 29 de abril de 2009
Resultado da construção de casas pela COHAPAR no Governo de Roberto Requião (2003 a Abril/2009) em todo o estado
A cizânia que divide Romanelli e Greca
Os intrigueiros de plantão conseguiram fazer germinar a cizânia entre o ex e o atual presidente da Cohapar, respectivamente o deputado Luiz Cláudio Romanelli e o ex-deputado Rafael Greca.
A cizânia consistiu na revelação de que o primeiro teria vendido recebíveis para outras instituições, deixando a Cohapar sem receita futura – daí a crise que pela qual a empresa estaria passando. Esta informação foi publicada anteontem por esta coluna.
Foi o que bastou para que o deputado Romanelli, líder do governo na Assembleia, reagisse.
Confirmou que, em sua gestão, antecipou, sim, receitas futuras “vendendo” para a Caixa e para o Ministério das Cidades casas usadas por mutuários inadimplentes. Com esta receita, diz ele, pôde construir mais habitações e sanear a carteira da Cohapar.
A tal ponto a medida teve sucesso que, segundo ele, foi possível em sua gestão (janeiro de 2003 a março de 2006) finalizar 18 mil casas e deixar 12 mil iniciadas para seus sucessores. Logo, conclui-se que, se a Cohapar hoje passa por dificuldades, a culpa não é dele, mas dos que vieram em seguida.
Pois bem: o atual presidente, Rafael Greca, não gostou de ler isso e mandou sua assessoria escrever uma nota para informar que:
• Romanelli entregou pouco mais de 6 mil casas em seu período e não as 18 mil de que falou.
•A Cohapar entregou 10 mil habitações entre fevereiro de 2007 (quando Greca tomou posse) e o fim de 2008.
• Entre as gestões de Romanelli e Greca, assumiu por um ano a presidência da Cohapar a arquiteta Rosangela Curra, que inaugurou nesse tempo 5.500 casas.
Greca mandou dizer também que a Cohapar está financeiramente saudável: “Todos os pagamentos aos fornecedores estão rigorosamente em dia nos 204 canteiros de obras, onde a empresa está construindo 9.120 unidades”.
• • •
Pronto: agora sim é possível vislumbrar com relativa precisão o fracasso da política habitacional do governo Requião. Em seis anos de administração (2003-2008) foram entregues tão somente 22.600 casas pelas contas de Rafael Greca ou, no máximo, 34 mil pelas contas de Romanelli.
Impossível não lembrar a promessa de Requião em seu discurso de posse em 2003: dizia ele que resolveria o problema habitacional de 200 mil famílias em quatro anos! A promessa ficou reduzida a 10%, no máximo 15% da meta. O que, convenhamos, não deixa de representar um relativo êxito se comparado ao resultado obtido com outra promessa – aquela de baixar ou acabar com o pedágio.
Minha Casa, Minha Vida
Tem também outra história para complementar essa: o governador andou criticando, face a face com a ministra Dilma Rousseff, o programa “Minha Casa, Minha Vida”, lançado por Lula.
Segundo ele, o programa deveria se chamar “Minha Casa, Empreiteiro Feliz”, pois, pelo preço que o governo federal está disposto a pagar, seria capaz de construir o dobro de casas – muito embora, de acordo com os números da Cohapar, tenha conseguido fazer apenas um décimo do que prometeu.
*com informações de Celso Nascimento no blog do colunista na Gazeta do Povo
Os intrigueiros de plantão conseguiram fazer germinar a cizânia entre o ex e o atual presidente da Cohapar, respectivamente o deputado Luiz Cláudio Romanelli e o ex-deputado Rafael Greca.
A cizânia consistiu na revelação de que o primeiro teria vendido recebíveis para outras instituições, deixando a Cohapar sem receita futura – daí a crise que pela qual a empresa estaria passando. Esta informação foi publicada anteontem por esta coluna.
Foi o que bastou para que o deputado Romanelli, líder do governo na Assembleia, reagisse.
Confirmou que, em sua gestão, antecipou, sim, receitas futuras “vendendo” para a Caixa e para o Ministério das Cidades casas usadas por mutuários inadimplentes. Com esta receita, diz ele, pôde construir mais habitações e sanear a carteira da Cohapar.
A tal ponto a medida teve sucesso que, segundo ele, foi possível em sua gestão (janeiro de 2003 a março de 2006) finalizar 18 mil casas e deixar 12 mil iniciadas para seus sucessores. Logo, conclui-se que, se a Cohapar hoje passa por dificuldades, a culpa não é dele, mas dos que vieram em seguida.
Pois bem: o atual presidente, Rafael Greca, não gostou de ler isso e mandou sua assessoria escrever uma nota para informar que:
• Romanelli entregou pouco mais de 6 mil casas em seu período e não as 18 mil de que falou.
•A Cohapar entregou 10 mil habitações entre fevereiro de 2007 (quando Greca tomou posse) e o fim de 2008.
• Entre as gestões de Romanelli e Greca, assumiu por um ano a presidência da Cohapar a arquiteta Rosangela Curra, que inaugurou nesse tempo 5.500 casas.
Greca mandou dizer também que a Cohapar está financeiramente saudável: “Todos os pagamentos aos fornecedores estão rigorosamente em dia nos 204 canteiros de obras, onde a empresa está construindo 9.120 unidades”.
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Pronto: agora sim é possível vislumbrar com relativa precisão o fracasso da política habitacional do governo Requião. Em seis anos de administração (2003-2008) foram entregues tão somente 22.600 casas pelas contas de Rafael Greca ou, no máximo, 34 mil pelas contas de Romanelli.
Impossível não lembrar a promessa de Requião em seu discurso de posse em 2003: dizia ele que resolveria o problema habitacional de 200 mil famílias em quatro anos! A promessa ficou reduzida a 10%, no máximo 15% da meta. O que, convenhamos, não deixa de representar um relativo êxito se comparado ao resultado obtido com outra promessa – aquela de baixar ou acabar com o pedágio.
Minha Casa, Minha Vida
Tem também outra história para complementar essa: o governador andou criticando, face a face com a ministra Dilma Rousseff, o programa “Minha Casa, Minha Vida”, lançado por Lula.
Segundo ele, o programa deveria se chamar “Minha Casa, Empreiteiro Feliz”, pois, pelo preço que o governo federal está disposto a pagar, seria capaz de construir o dobro de casas – muito embora, de acordo com os números da Cohapar, tenha conseguido fazer apenas um décimo do que prometeu.
*com informações de Celso Nascimento no blog do colunista na Gazeta do Povo
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