quarta-feira, 15 de abril de 2009

Veja quem pode pagar parcela de R$ 50


Principal alvo do programa do governo, as famílias com renda de até três salários mínimos (R$ 1.395) poderão comprar a casa própria pagando uma prestação deR$ 50 a R$ 139,50 - o valor será sempre igual a 10% da renda mensal.

Elas só irão começar a pagar a conta após a entrega das chaves. Antes disso, a casa não estará em seu nome, mas ficará "reservada" para elas.

O valor dos imóveis, nessa faixa, é mais baixo, tendo custo médio de R$ 40 mil. O tamanho dos imóveis também é padrão: 35 metros quadrados, para as casas térreas, e 42 metros quadrados, para apartamentos. Ambos terão dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço.

Para mutuários dessa faixa de renda, o governo ainda irá oferecer outras regalias, como, seguro habitacional e custas com cartório gratuitos. O registro será feito, preferencialmente, no nome da mulher.

Além disso, se o interessado estiver com o nome sujo na praça, ele não será impedido de ter acesso ao programa. E, em caso de perda de emprego, será possível negociar com a Caixa por quanto tempo ele poderá ficar sem pagar as prestações. As parcelas serão refinanciadas ao término do financiamento, que é de, no máximo, dez anos.

É possível que os chuveiros das casas sejam feitos para a utilização de energia solar, para poupar gastos com energia elétrica. Todo acompanhamento das obras será feito pela Caixa.

A expectativa é que o ritmo de construção seja acelerado --passando da média atual, de 36 meses, para somente 11 meses.

Espera
No entanto, esses mutuários ainda terão de esperar um pouco para participar do pacotão, porque será necessário fazer um cadastramento dos interessados, para ver se estão de acordo com as regras do "Minha casa, minha vida".

Como essas famílias não poderão fazer o financiamento direto no banco, o governo precisa saber se elas se enquadram no programa. Esse cadastramento deverá ser feito nas prefeituras das cidades e também nas associações de moradia de cada bairro.

Hoje, já existem programas habitacionais que funcionam dessa forma, por meio de cadastro (leia mais abaixo), mas o governo ainda não definiu como serão essas inscrições. "Cada prefeitura vai decidir como chamará os interessados", comentou Jorge Hereda, vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal.

A ideia é usar esses cadastros para identificar as áreas que mais precisam de moradias.

Dentro do pacote, haverá também linhas de financiamento para as construtoras, que terão os custos reduzidos e, por isso, poderão fazer parcerias com os municípios para construírem mais casas e, assim, conseguirem redução dos impostos pagos nas obras dos imóveis.

Nessa faixa de renda, serão construídas 400 mil casas. Após o cadastramento, os selecionados serão convocados por carta.

Com informações do Jornal Agora São Paulo

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