terça-feira, 19 de maio de 2009
Bens retomados têm os menores preços em feira de imóveis
Dentre os imóveis mais procurados no feirão, há um tipo de bem que pode ser tanto boa oportunidade como fonte de dor de cabeça: o adjudicado.
São unidades que foram tomadas por conta de atrasos na quitação do financiamento e que estão disponíveis para venda com preços especiais.
Na Grande São Paulo, 793 imóveis do feirão da Caixa estarão nessa condição, em todas as faixas de valor. Parte deles não tem moradores, mas outra parte está ocupada e cabe ao comprador responsabilizar-se pela desocupação --o banco informa a situação do bem.
Para o corretor Claudiné Capoville, 54, comprar seu apartamento na edição de 2008 do feirão da Caixa permitiu um desconto de 40% em relação ao valor de mercado do imóvel.Após procurar um apartamento por quase oito meses, Capoville encontrou entre os imóveis da Caixa uma unidade na região que queria: as imediações da Cidade Universitária (zona oeste).
O apartamento que lhe interessou estava ocupado. Para conhecer melhor o imóvel, o corretor foi até o condomínio e, conversando com o zelador, visitou um similar que estava vago no mesmo edifício.
Um mês após a aquisição, o morador saiu sem transtornos: "Não cabiam mais recursos no processo, fui devidamente informado pelo corretor credenciado pela Caixa", diz.
Problemas
Mas nem todos têm essa sorte. Foi em negociação parecida que começaram os problemas de Elizeu Braga, 27, radialista, que esteve na última edição do feirão em Belo Horizonte.
Braga fechou a compra de um apartamento de três dormitórios sabendo que ele tinha moradores. Ao pedir o imóvel para os ocupantes, descobriu que ainda cabia recurso no processo, que está agora na terceira instância. O resultado pode demorar até seis anos.
Para agravar a situação do radialista, o financiamento ainda precisa ser quitado.
"Enquanto o comprador do imóvel em leilão não toma posse do bem por ordem judicial, ele é obrigado a continuar pagando as prestações do financiamento mesmo sem estar morando no imóvel", explica José Geraldo Tardin, presidente do Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo).
Braga segue pagando aluguel e o financiamento enquanto busca solucionar o caso. "Estou tentando o reembolso", conta.
Para evitar o problema, é essencial verificar, no momento da compra, com o próprio banco, se o processo judicial já passou por todas as instâncias e se não cabe recurso.
*com informações da Folha de São Paulo
São unidades que foram tomadas por conta de atrasos na quitação do financiamento e que estão disponíveis para venda com preços especiais.
Na Grande São Paulo, 793 imóveis do feirão da Caixa estarão nessa condição, em todas as faixas de valor. Parte deles não tem moradores, mas outra parte está ocupada e cabe ao comprador responsabilizar-se pela desocupação --o banco informa a situação do bem.
Para o corretor Claudiné Capoville, 54, comprar seu apartamento na edição de 2008 do feirão da Caixa permitiu um desconto de 40% em relação ao valor de mercado do imóvel.Após procurar um apartamento por quase oito meses, Capoville encontrou entre os imóveis da Caixa uma unidade na região que queria: as imediações da Cidade Universitária (zona oeste).
O apartamento que lhe interessou estava ocupado. Para conhecer melhor o imóvel, o corretor foi até o condomínio e, conversando com o zelador, visitou um similar que estava vago no mesmo edifício.
Um mês após a aquisição, o morador saiu sem transtornos: "Não cabiam mais recursos no processo, fui devidamente informado pelo corretor credenciado pela Caixa", diz.
Problemas
Mas nem todos têm essa sorte. Foi em negociação parecida que começaram os problemas de Elizeu Braga, 27, radialista, que esteve na última edição do feirão em Belo Horizonte.
Braga fechou a compra de um apartamento de três dormitórios sabendo que ele tinha moradores. Ao pedir o imóvel para os ocupantes, descobriu que ainda cabia recurso no processo, que está agora na terceira instância. O resultado pode demorar até seis anos.
Para agravar a situação do radialista, o financiamento ainda precisa ser quitado.
"Enquanto o comprador do imóvel em leilão não toma posse do bem por ordem judicial, ele é obrigado a continuar pagando as prestações do financiamento mesmo sem estar morando no imóvel", explica José Geraldo Tardin, presidente do Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo).
Braga segue pagando aluguel e o financiamento enquanto busca solucionar o caso. "Estou tentando o reembolso", conta.
Para evitar o problema, é essencial verificar, no momento da compra, com o próprio banco, se o processo judicial já passou por todas as instâncias e se não cabe recurso.
*com informações da Folha de São Paulo
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feirao caixa da casa propria
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