segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Bancos não ajudam cliente na comparação de taxas
Atualmente o cliente não pode escolher a empresa que fará a apólice do seguro do seu financiamento - deve aceitar a seguradora parceira do banco.
Para o advogado e diretor da AMM (Associação dos Mutuários e Moradores das Regiões Sul e Sudeste do Brasil), Tiago Antolini, "a tarifa não é bem explicada à população na hora de assinar o contrato, e não detalham como é calculada".
Na maioria das vezes há três fatores que pesam no momento do cálculo do seguro. "A idade do comprador [quanto mais velho, mais cara a apólice], o valor do imóvel e a duração do financiamento", especifica Antolini.
Raphael Rottgen, sócio-diretor da Sagace, consultoria de crédito imobiliário, opina que mais empresas disputando esses clientes seria saudável. "O cliente poderia escolher o melhor preço", afirma.
"Há diferenças grandes de preço entre uma instituição e outra. Dá para economizar bastante. Ao pesquisar valores, é importante ver o custo efetivo total, não apenas a taxa de juros", ensina Rottgen.
Transparência
A falta de clareza citada por Antolini foi comprovada pela reportagem. Muitos bancos não
mandaram suas tarifas completas de seguro de financiamento pedidas pela Folha.
Banco do Brasil e Bradesco enviaram apenas simulações com uma ou duas faixas de perfil de contratante.
O Santander-Real mandou as faixas mínima e máxima de valores.
Apenas HSBC, Caixa Econômica Federal --que baixou as taxas de seguro em agosto-- e Nossa Caixa mandaram seu tarifário completo.
Os bancos Citibank e Itaú-Unibanco, também procurados, não divulgaram taxas praticadas nem simulações.
Maria Elisa Novais, advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), ressalta que a pouca transparência dos bancos pode prejudicar a pesquisa de preços por parte dos clientes.
"É melhor que o comprador saiba de antemão as tarifas praticadas, para facilitar a comparação", observa.
Simulações
Com base nos dados recebidos, a reportagem da Folha solicitou ao matemático José Dutra Vieira Sobrinho que realizasse alguns cálculos com os valores mínimos e máximos de seguro praticados. Dutra preferiu não comparar diretamente as taxas de cada banco.
O seguro chega a custar 23 vezes mais para o mutuário que tem mais de 70 anos, em comparação ao que está na faixa dos 31 aos 35 anos.
*com informações publicadas na Folha de São Paulo
Para o advogado e diretor da AMM (Associação dos Mutuários e Moradores das Regiões Sul e Sudeste do Brasil), Tiago Antolini, "a tarifa não é bem explicada à população na hora de assinar o contrato, e não detalham como é calculada".
Na maioria das vezes há três fatores que pesam no momento do cálculo do seguro. "A idade do comprador [quanto mais velho, mais cara a apólice], o valor do imóvel e a duração do financiamento", especifica Antolini.
Raphael Rottgen, sócio-diretor da Sagace, consultoria de crédito imobiliário, opina que mais empresas disputando esses clientes seria saudável. "O cliente poderia escolher o melhor preço", afirma.
"Há diferenças grandes de preço entre uma instituição e outra. Dá para economizar bastante. Ao pesquisar valores, é importante ver o custo efetivo total, não apenas a taxa de juros", ensina Rottgen.
Transparência
A falta de clareza citada por Antolini foi comprovada pela reportagem. Muitos bancos não
mandaram suas tarifas completas de seguro de financiamento pedidas pela Folha.
Banco do Brasil e Bradesco enviaram apenas simulações com uma ou duas faixas de perfil de contratante.
O Santander-Real mandou as faixas mínima e máxima de valores.
Apenas HSBC, Caixa Econômica Federal --que baixou as taxas de seguro em agosto-- e Nossa Caixa mandaram seu tarifário completo.
Os bancos Citibank e Itaú-Unibanco, também procurados, não divulgaram taxas praticadas nem simulações.
Maria Elisa Novais, advogada do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), ressalta que a pouca transparência dos bancos pode prejudicar a pesquisa de preços por parte dos clientes.
"É melhor que o comprador saiba de antemão as tarifas praticadas, para facilitar a comparação", observa.
Simulações
Com base nos dados recebidos, a reportagem da Folha solicitou ao matemático José Dutra Vieira Sobrinho que realizasse alguns cálculos com os valores mínimos e máximos de seguro praticados. Dutra preferiu não comparar diretamente as taxas de cada banco.
O seguro chega a custar 23 vezes mais para o mutuário que tem mais de 70 anos, em comparação ao que está na faixa dos 31 aos 35 anos.
*com informações publicadas na Folha de São Paulo
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relações de consumo - bancos
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