sexta-feira, 4 de março de 2011

Família com renda até R$ 4.900 já pode financiar casa mais cara

A Caixa Econômica Federal aumentou o valor de avaliação para a compra de imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempos de Serviço (FGTS) - que são emprestados a juros mais baixos e voltados para a habitação popular e pessoas com renda de até R$ 4.900,00. Essa linha de financiamento do FGTS destina-se exclusivamente à compra do primeiro imóvel.

Os novos limites para financiamento de imóveis dentro das regras do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) começaram a valer nesta quinta-feira (03/03/2011). Com isso, sobe também o teto dos imóveis enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida.

Em nota a, a Caixa Econômica Federal informou que já trabalha (a partir dessa data) com os novos valores para avaliação de imóveis.

Além de elevar o valor de avaliação dos imóveis, houve mudança também no critério de limite de renda. A partir de agora, em municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes, a renda mensal bruta do trabalhador aceita passa a ser de até R$ 4.900,00. Na regra anterior, esse limite só era aceito para municípios com mais de 500 mil habitantes. Segundo a Caixa, esta mudança vai beneficiar cerca de 50 municípios, com população total de 18 milhões de pessoas.

A renda familiar máxima para enquadramento nos financiamentos é de R$ 4.900 para regiões metropolitanas de SP, RJ, DF e demais capitais. O mesmo limite de R$ 4.900,00 passa a ser utilizado também para os municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes. Nas demais regiões do país, o valor da renda máxima é de R$ 3.900.

A justificativa para o aumento do teto é proporcionar a equivalência aos valores praticados no mercado imobiliário e pretende cobrir o deficit na habitação popular. Desde 2007 não havia reajuste desses valores.

No início de fevereiro, o Conselho Curador do FGTS já havia anunciado a elevação no valor dos imóveis que podem ser financiados com recursos do fundo e que passou a valer agora ( a partir de 03/03/2011).

"Para os financiamentos enquadrados na área de Habitação Popular, de acordo com os novos limites de avaliação, venda ou investimento, mantém-se inalteradas as demais condições, para taxas de juros e de descontos, a mudança atualiza a concessão dos financiamentos, diante da realidade do mercado, atendendo melhor à população, ao permitir a aquisição de moradias adequadas às necessidades das famílias” conclui a CAIXA em nota à imprensa.

NOVOS VALORES

O teto para imóveis localizados nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal passou de R$ 130 mil para R$ 170 mil.

Nas demais capitais e municípios com população superior a 1 milhão, foi elevado de R$ 130 mil para R$ 150 mil.

Para municípios com população a partir de 250 mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas, o valor máximo passará de R$ 100 mil para R$ 130 mil.

Municípios com população igual ou superior a 50 mil e abaixo de 250 mil habitantes, de R$ 80 mil para R$ 100 mil. Para os demais municípios, o valor segue em R$ 80 mil.

*com informações da Folha de São Paulo e da Gazeta do Povo.

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