sexta-feira, 27 de março de 2009
Mudança de faixa: imóvel mais caro terá juros menores
Linha do SFH com taxa de 12% ao ano passa a valer para a compra da casa própria de até R$ 500 mil. Antes da mudança na regra, ocorrida ontem, o consumidor só encontrava financiamentos com juros mais altos, de 14%
POR Carolina Dall'olio - Jornal da Tarde/SP
Um dia depois do lançamento do pacote de habitação voltado a quem quer financiar casas de até R$ 130 mil, ontem foi a vez de o governo beneficiar os interessados em comprar imóveis de valor mais alto. A taxa de juros de 12% ao ano mais TR, que antes atendia apenas aos financiamentos de imóveis de até R$ 350 mil, agora também poderá ser aplicada a imóveis de até R$ 500 mil - antes sujeitos a linhas mais caras, em média de 14% ao ano mais TR.
Isso ocorre porque o Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou para R$ 500 mil o valor máximo da casa que pode ser financiada dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). As regras passam a valer quando forem publicadas no Diário Oficial.
Os imóveis incluídos nas faixas de preço do SFH podem ser financiados com recursos da conta individual de cada trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Por isso, os juros desse crédito são menores. As taxas são inclusive tabeladas, podendo chegar a no máximo 12% ao ano mais TR. Já o crédito oferecido pelos bancos nas linhas que não pertencem ao SFH custa, em média, a 14% ao ano mais TR.
“Essa mudança significa grande economia ao mutuário, pois no longo prazo esses dois pontos porcentuais a menos nos juros fazem muita diferença”, afirma Celso Petrucci, diretor-executivo e economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
É o que comprova a oftalmologista Rosana Guimarães Cabral, de 46 anos. A médica está de olho em um apartamento de R$ 400 mil em Moema, na zona sul da capital. “Mas a prestação precisaria ficar uns R$ 400 mais baixa para caber no meu bolso”, conta. Desde que leu nos jornais sobre a possibilidade de mudança do teto dos financiamentos do SFH, Rosana se animou. “Meu marido, que é economista, fez as contas e disse que pode ser que a gente consiga financiar o imóvel agora.”
Além de mudar o preço máximo do imóvel, o CMN também aumentou o valor máximo de financiamento de R$ 245 mil para R$ 450 mil. Com isso, o porcentual obrigatório de entrada encolheu de 30% para 10%.
Ajuda extra
De acordo com o CMN, essas medidas são complementares para estimular a construção civil e mitigar os efeitos da crise internacional sobre o setor. “A mudança vai permitir um uso maior do FGTS”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.Para Petrucci, do Secovi-SP, a nova tabela vai ajudar a comercializar os imóveis que foram projetados para custar menos de R$ 350 mil mas que agora, depois da valorização do mercado imobiliário, subiram de preço. “Muitas pessoas que deixariam de comprar essas casas pela dificuldade no financiamento agora vão usar o FGTS para realizar seu sonho.”
NOVO LIMITE
SIMULAÇÃO: Imóvel de R$ 500 mil financiado em 20 anos com juros de 12% ao ano + TR
RESULTADO: Entrada mínima de R$ 50 mil
240 parcelas de R$ 5.182,59
O QUE MUDOU
Antes, o valor máximo do imóvel financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação era de R$350 mil. Agora, é de R$ 500 mil.
O que isso significa?
Significa que quem quiser comprar uma casa mais cara vai poder usar uma linha de crédito mais barata - a mesma que antes só valia para imóveis de até R$ 350 mil. Ou seja, quem comprava uma casa de R$ 500 mil e pagava, em média, juros de 14% ao ano mais TR agora vai pagar no máximo 12% ao ano mais TR.
Quando as novas regras passam a valer?
A partir da publicação no Diário Oficial, que pode ocorrer hoje mesmo.
Quem pode ter acesso a esse financiamento?
Para os interessados em usar os recursos do FGTS, é preciso ter conta no Fundo há pelo menos três anos e não ter outro imóvel financiado ou de sua propriedade na região em que trabalha.
Quanto eu preciso pagar de entrada?
Pelo menos 10%. Como o valor máximo de financiamento é de R$ 450 mil, quem for financiar um imóvel de R$ 500 mil tem que dar pelo menos R$ 50 mil como sinal.
Só a Caixa faz esse tipo de financiamento?
Não, todos os bancos trabalham com crédito imobiliário. A única diferença é que a Caixa opera boa parte das linhas do FGTS, que costumam ter taxas mais acessíveis.
POR Carolina Dall'olio - Jornal da Tarde/SP
Um dia depois do lançamento do pacote de habitação voltado a quem quer financiar casas de até R$ 130 mil, ontem foi a vez de o governo beneficiar os interessados em comprar imóveis de valor mais alto. A taxa de juros de 12% ao ano mais TR, que antes atendia apenas aos financiamentos de imóveis de até R$ 350 mil, agora também poderá ser aplicada a imóveis de até R$ 500 mil - antes sujeitos a linhas mais caras, em média de 14% ao ano mais TR.
Isso ocorre porque o Conselho Monetário Nacional (CMN) aumentou para R$ 500 mil o valor máximo da casa que pode ser financiada dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). As regras passam a valer quando forem publicadas no Diário Oficial.
Os imóveis incluídos nas faixas de preço do SFH podem ser financiados com recursos da conta individual de cada trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Por isso, os juros desse crédito são menores. As taxas são inclusive tabeladas, podendo chegar a no máximo 12% ao ano mais TR. Já o crédito oferecido pelos bancos nas linhas que não pertencem ao SFH custa, em média, a 14% ao ano mais TR.
“Essa mudança significa grande economia ao mutuário, pois no longo prazo esses dois pontos porcentuais a menos nos juros fazem muita diferença”, afirma Celso Petrucci, diretor-executivo e economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
É o que comprova a oftalmologista Rosana Guimarães Cabral, de 46 anos. A médica está de olho em um apartamento de R$ 400 mil em Moema, na zona sul da capital. “Mas a prestação precisaria ficar uns R$ 400 mais baixa para caber no meu bolso”, conta. Desde que leu nos jornais sobre a possibilidade de mudança do teto dos financiamentos do SFH, Rosana se animou. “Meu marido, que é economista, fez as contas e disse que pode ser que a gente consiga financiar o imóvel agora.”
Além de mudar o preço máximo do imóvel, o CMN também aumentou o valor máximo de financiamento de R$ 245 mil para R$ 450 mil. Com isso, o porcentual obrigatório de entrada encolheu de 30% para 10%.
Ajuda extra
De acordo com o CMN, essas medidas são complementares para estimular a construção civil e mitigar os efeitos da crise internacional sobre o setor. “A mudança vai permitir um uso maior do FGTS”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.Para Petrucci, do Secovi-SP, a nova tabela vai ajudar a comercializar os imóveis que foram projetados para custar menos de R$ 350 mil mas que agora, depois da valorização do mercado imobiliário, subiram de preço. “Muitas pessoas que deixariam de comprar essas casas pela dificuldade no financiamento agora vão usar o FGTS para realizar seu sonho.”
NOVO LIMITE
SIMULAÇÃO: Imóvel de R$ 500 mil financiado em 20 anos com juros de 12% ao ano + TR
RESULTADO: Entrada mínima de R$ 50 mil
240 parcelas de R$ 5.182,59
O QUE MUDOU
Antes, o valor máximo do imóvel financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação era de R$350 mil. Agora, é de R$ 500 mil.
O que isso significa?
Significa que quem quiser comprar uma casa mais cara vai poder usar uma linha de crédito mais barata - a mesma que antes só valia para imóveis de até R$ 350 mil. Ou seja, quem comprava uma casa de R$ 500 mil e pagava, em média, juros de 14% ao ano mais TR agora vai pagar no máximo 12% ao ano mais TR.
Quando as novas regras passam a valer?
A partir da publicação no Diário Oficial, que pode ocorrer hoje mesmo.
Quem pode ter acesso a esse financiamento?
Para os interessados em usar os recursos do FGTS, é preciso ter conta no Fundo há pelo menos três anos e não ter outro imóvel financiado ou de sua propriedade na região em que trabalha.
Quanto eu preciso pagar de entrada?
Pelo menos 10%. Como o valor máximo de financiamento é de R$ 450 mil, quem for financiar um imóvel de R$ 500 mil tem que dar pelo menos R$ 50 mil como sinal.
Só a Caixa faz esse tipo de financiamento?
Não, todos os bancos trabalham com crédito imobiliário. A única diferença é que a Caixa opera boa parte das linhas do FGTS, que costumam ter taxas mais acessíveis.
Posted by
Vicente Dspchnt Imobilário - chama no ZAP: 41 99633-1811 pra marcar / agendar uma consutoria / atendimento personalizado, pra análise / estudo de caso e aconselhamenmto do seu caso
at
sexta-feira, março 27, 2009

Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário