quinta-feira, 30 de abril de 2009

É em São Paulo, mas o comentário é válido para todas as regiões e estados

Secretário diz que programa federal ainda precisa de aperfeiçoamento

O secretário estadual da Habitação, Lair Krõhenbühl, diz que a participação do Estado de São Paulo no programa Minha Casa, Minha Vida deve "dar mais celeridade" ao pacote da habitação do governo federal. "Estamos tentando aperfeiçoar esse programa para torná-lo viável", afirma o secretário.

Da forma que foi proposto, acrescenta, "é muito difícil" sair do papel por causa das dificuldades em conseguir terrenos nas áreas urbanas e a falta de interesse da iniciativa privada no público que tem renda familiar de até três salários mínimos (R$ 1.395).

Ainda de acordo com o secretário, o governo do Estado vai doar "alguns terrenos", mas não especificou quantos nem quais. Isso será decidido após levantamento feito por um grupo técnico que está avaliando aqueles que são do governo do Estado, os que foram doados pelas prefeituras, os que já têm concorrência em andamento, os que foram licitados e os que ainda estão na fase do projeto.

Krõhenbühl diz que vem conversando com Jorge Hereda, vice-presidente da Caixa Econômica Federal, e que, no termo de adesão "que já foi aprovado pela matriz" do banco, há três condições para a participação do Estado de São Paulo. Os esforços devem ser direcionados às famílias com renda de até três salários mínimos (atualmente, R$ 1.395), dando preferência ainda para aquelas que moram em áreas de risco ou favelas, e os locais de construção devem ter uma condição mínima de infraestrutura, o que deve ser acordado com as prefeituras.

Levantamento preliminar apontou que haveria cerca de 20 mil unidades "que têm concorrência pronta para começar imediatamente", mas Krõhenbühl estima que o número seja bem maior. "Nossa briga é para aproveitar o que está na ponta da agulha."

*com informações divulgadas no Jornal Agora São Paulo

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