sábado, 18 de abril de 2009

Imóveis poderão ter problemas


Segundo o secretário estadual de Habitação de São Paulo, Lair Krähenbühl, as plantas das casas e dos apartamentos do programa, destinados à baixa renda, têm falhas. "Os pisos não são inteiramente revestidos, o que pode causar infiltrações de um andar para outro", disse ontem, no 56º Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano", realizado na capital

Para a arquiteta Adriana Levisky, da Asbea (associação dos escritórios de arquitetura), seria um erro o governo continuar com o modelo de conjuntos habitacionais que só depositam gente. "O programa só pensou no custo da obra e não na qualidade da moradia", comentou.

Outro ponto criticado é o tamanho dos imóveis: 32 metros quadrados e 37 metros quadrados de área interna, respectivamente para casas e apartamentos.
Segundo Nabil Bonduki, professor da FAU (Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo), é possível que uma família de, no máximo quatro integrantes, viva nessa área. "Mais do que isso, já fica desconfortável", afirmou.

Hoje, no encerramento do fórum, os secretários estaduais pretendem assinar uma carta a ser entregue ao governo federal, batizada de "Carta São Paulo", explicando as críticas ao programa.

Além disso, o documento pedirá que seja esclarecido como Estados e municípios participarão dele. "Não queremos atuar só no cadastro", disse Lair. O Ministério das Cidades informou que só irá se pronunciar após receber a carta.

*com informações do Jornal Agora São Paulo

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