quinta-feira, 30 de abril de 2009
Presidente do grupo WTorre diz como entrará no segmento de baixa renda e revela as sugestões dadas pelas grandes do setor para o pacote habitacional
Walter Torre Junior, presidente do grupo WTorre, diz ter encontrado a solução para reduzir, de três anos para seis meses, o ciclo do negócio da construção de casas populares. Como? Leia os principais trechos da entrevista:
"As sugestões (que demos ao governo) simplificam toda parte de cartório e também criam o fundo garantidor para que o mutuário possa comprar e entrar imediatamente na casa. Com essas medidas, o ciclo - que era de dois anos e meio a três entre comprar um terreno, obter a licença, construir, conseguir os financiamentos, a transferência para o mutuário e receber - será reduzido para seis meses, a gente acredita".
...(o que nós) "propomos (é) uma eficiência operacional para o sistema ficar mais simples".
"Quando a gente fala que o Brasil tem um déficit de sete milhões, é uma verdade, mas não podemos dizer que temos sete milhões de famílias aptas a se enquadrarem em todas as exigências que existiam na Caixa. Na verdade, aptas mesmo só estariam 300 ou 400 mil, no máximo. O que esse plano traz é uma inclusão de todas as pessoas que não se enquadravam no sistema pela burocracia, demora e exigências".
"Mas de que adianta construirmos quatro casas por dia, se eu levo de seis a oito meses para, depois de vendida a casa, conseguir finalizar o financiamento do mutuário? A casa fica parada, vazia, com um custo de carregamento financeiro enorme. Imaginávamos que o problema era tecnológico/construtivo, mas nos deparamos com o grande problema do mercado, que é a burocracia."
"Outro ponto: matrícula unitária. É preciso primeiro registrar lote por lote, casa por casa. Agora a matrícula (se aprovada) vai ser por todo o empreendimento: isso reduziria em outros dois a três meses. A garantia de aprovar um programa desses em 30 dias, sendo que a gente leva de um ano a um ano e meio, é redução do custo".
(atualmente), "como cada município tem uma lei, trava-se uma guerra do incorporador com o município, depois outra guerra do incorporador com o financiador...
"O pacote não diz nada sobre sistema construtivo (empregado pelas construtoras). Ele simplesmente desburocratiza o sistema".
"Se a gente conseguir fazer o sistema habitacional ser extremamente rápido na transferência do dinheiro do mutuário para nós, podemos fazer um plano com a indústria de se autofinanciar. Hoje, não. Hoje leva oito meses entre o dia de começar a casa até a melhor hipótese de receber. Se conseguirmos uma eficiência na qual acabo a casa e posso entregar e receber, aí sim essa nossa inteligência de suprimentos pode ser mais um grande pulo do gato".
*se quiser ler a entrevista completa clique aqui
"As sugestões (que demos ao governo) simplificam toda parte de cartório e também criam o fundo garantidor para que o mutuário possa comprar e entrar imediatamente na casa. Com essas medidas, o ciclo - que era de dois anos e meio a três entre comprar um terreno, obter a licença, construir, conseguir os financiamentos, a transferência para o mutuário e receber - será reduzido para seis meses, a gente acredita".
...(o que nós) "propomos (é) uma eficiência operacional para o sistema ficar mais simples".
"Quando a gente fala que o Brasil tem um déficit de sete milhões, é uma verdade, mas não podemos dizer que temos sete milhões de famílias aptas a se enquadrarem em todas as exigências que existiam na Caixa. Na verdade, aptas mesmo só estariam 300 ou 400 mil, no máximo. O que esse plano traz é uma inclusão de todas as pessoas que não se enquadravam no sistema pela burocracia, demora e exigências".
"Mas de que adianta construirmos quatro casas por dia, se eu levo de seis a oito meses para, depois de vendida a casa, conseguir finalizar o financiamento do mutuário? A casa fica parada, vazia, com um custo de carregamento financeiro enorme. Imaginávamos que o problema era tecnológico/construtivo, mas nos deparamos com o grande problema do mercado, que é a burocracia."
"Outro ponto: matrícula unitária. É preciso primeiro registrar lote por lote, casa por casa. Agora a matrícula (se aprovada) vai ser por todo o empreendimento: isso reduziria em outros dois a três meses. A garantia de aprovar um programa desses em 30 dias, sendo que a gente leva de um ano a um ano e meio, é redução do custo".
(atualmente), "como cada município tem uma lei, trava-se uma guerra do incorporador com o município, depois outra guerra do incorporador com o financiador...
"O pacote não diz nada sobre sistema construtivo (empregado pelas construtoras). Ele simplesmente desburocratiza o sistema".
"Se a gente conseguir fazer o sistema habitacional ser extremamente rápido na transferência do dinheiro do mutuário para nós, podemos fazer um plano com a indústria de se autofinanciar. Hoje, não. Hoje leva oito meses entre o dia de começar a casa até a melhor hipótese de receber. Se conseguirmos uma eficiência na qual acabo a casa e posso entregar e receber, aí sim essa nossa inteligência de suprimentos pode ser mais um grande pulo do gato".
*se quiser ler a entrevista completa clique aqui
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Vicente Dspchnt Imobilário - chama no ZAP: 41 99633-1811 pra marcar / agendar uma consutoria / atendimento personalizado, pra análise / estudo de caso e aconselhamenmto do seu caso
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quinta-feira, abril 30, 2009

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