segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Compra em leilão exige cautela
Comprar bens em leilão divide opiniões: pode ser um carro, as ferragens de um barco naufragado ou um apartamento de alto luxo. A única certeza na hora de fazer um lance: saber exatamente o que está comprando, recomenda um desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A mesma pergunta - vale a pena ? - dirigida a dois diferentes compradores terá respostas distintas. Um empresário, que se tornou especialista neste ramo de atividade, costuma comprar tudo que pode ao bater do martelo, enquanto uma aposentada não quer ouvir falar do assunto e vive protestando por uma compra que não deu certo.
O empresário Valter Acantelado diz que só faz compras ao bater do martelo do leiloeiro: “Tudo que eu tenho, o apartamento, casa, foi tudo comprado em leilão”, diz ele. Foi assim com jet-ski, bichinho de pelúcias, impressoras, geladeira, televisores, ar- condicionado. “Eu não sei entrar numa loja pra comprar. Eu sei dar lance”, resume.
A aposentada Regina Bordalo costuma se vestir de palhaço para protestar contra a CEF. Em 1987, ele e o ex-marido compraram um apartamento nos leilões promovidos pelo banco e, até agora, não tomou posse do imóvel. O caso permanece sem solução há 22 anos.
O desembargador Cláudio de Mello Tavares, do Tribunal de Justiça do Rio, recomenda cautela a quem deseja comprar um apartamento nessa modalidade de aquisição porque só vai a leilão imóvel com problema: “Compete ao comprador verificar o problema. Por que esse imóvel que está sendo leiloado tem um problema jurídico? Ou seja, não é um imóvel livre e desembaraçado. Então, certamente aquele que vai adquirir um imóvel terá que ter cautelas maiores do que aquele imóvel que está livre e desembaraçado”, observa o desembargador.
De sucata de barco a banheiro químico
O empresário Valter já comprou banheiro químico, carro (diz que pagou por um blindado R$ 37 mil e que, hoje, valeria R$ 90 mil) e até a sucata do Bateau Mouche, o barco que afundou no mar de Copacabana no reveillon em 1988, matando 55 pessoas. Segundo ele, foi um bom negócio: “Ele tinha 70 toneladas de ferro. A ideia era vender a sucata. Mas três dias depois eu tive uma proposta muito boa pra vender ele na totalidade. E foi o que eu fiz”, contou.
Valter dá um conselho a quem pretende entrar num leilão: “Se você for tímido, você não vai comprar. Você tem que ser corajoso e audacioso”.
Regina Bordalo e o ex-marido, de quem se separara em 1980, compraram, em 1987, o apartamento em leilão, mas os dois não esperavam que o ocupante fosse à justiça contestar a operação. O ex morreu durante a disputa, e até agora a aposentada não tomou posse do imóvel.
Investigue as dívidas
O apartamento de Romário foi a leilão por determinação da Justiça porque o ex-jogador tinha dívidas com o condomínio e o IPTU e um vizinho ganhou uma ação contra ele. Obras que o ex-jogador fez na cobertura teria danificado o apartamento de baixo. As dívidas dele vão ser cobertas pelo dinheiro do leilão, o que nem sempre acontece, o que recomenda cuidado e informação de quem se habilita a participar de um pregão, como observa o desembargador Cláudio de Mello Tavares. “Basta o interessado procurar o síndico do condomínio e saber qual é a administradora. A administradora certamente irá entregar o valor dos débitos condominiais”, explicou diz desembargador, acrescentando que devem ser checadas também as dívidas com impostos: “Isso normalmente consta no edital. Mas, caso não conste no edital, irá constar o número do processo e em que vara se encontra. Então, é só ele se dirigir ao cartório onde corre essa ação, ver o processo e tomar ciência, no caso, do valor, exemplo, do IPTU”, conclui.
*matéria exibida no programa Fantástico da Rede Globo
A mesma pergunta - vale a pena ? - dirigida a dois diferentes compradores terá respostas distintas. Um empresário, que se tornou especialista neste ramo de atividade, costuma comprar tudo que pode ao bater do martelo, enquanto uma aposentada não quer ouvir falar do assunto e vive protestando por uma compra que não deu certo.
O empresário Valter Acantelado diz que só faz compras ao bater do martelo do leiloeiro: “Tudo que eu tenho, o apartamento, casa, foi tudo comprado em leilão”, diz ele. Foi assim com jet-ski, bichinho de pelúcias, impressoras, geladeira, televisores, ar- condicionado. “Eu não sei entrar numa loja pra comprar. Eu sei dar lance”, resume.
A aposentada Regina Bordalo costuma se vestir de palhaço para protestar contra a CEF. Em 1987, ele e o ex-marido compraram um apartamento nos leilões promovidos pelo banco e, até agora, não tomou posse do imóvel. O caso permanece sem solução há 22 anos.
O desembargador Cláudio de Mello Tavares, do Tribunal de Justiça do Rio, recomenda cautela a quem deseja comprar um apartamento nessa modalidade de aquisição porque só vai a leilão imóvel com problema: “Compete ao comprador verificar o problema. Por que esse imóvel que está sendo leiloado tem um problema jurídico? Ou seja, não é um imóvel livre e desembaraçado. Então, certamente aquele que vai adquirir um imóvel terá que ter cautelas maiores do que aquele imóvel que está livre e desembaraçado”, observa o desembargador.
De sucata de barco a banheiro químico
O empresário Valter já comprou banheiro químico, carro (diz que pagou por um blindado R$ 37 mil e que, hoje, valeria R$ 90 mil) e até a sucata do Bateau Mouche, o barco que afundou no mar de Copacabana no reveillon em 1988, matando 55 pessoas. Segundo ele, foi um bom negócio: “Ele tinha 70 toneladas de ferro. A ideia era vender a sucata. Mas três dias depois eu tive uma proposta muito boa pra vender ele na totalidade. E foi o que eu fiz”, contou.
Valter dá um conselho a quem pretende entrar num leilão: “Se você for tímido, você não vai comprar. Você tem que ser corajoso e audacioso”.
Regina Bordalo e o ex-marido, de quem se separara em 1980, compraram, em 1987, o apartamento em leilão, mas os dois não esperavam que o ocupante fosse à justiça contestar a operação. O ex morreu durante a disputa, e até agora a aposentada não tomou posse do imóvel.
Investigue as dívidas
O apartamento de Romário foi a leilão por determinação da Justiça porque o ex-jogador tinha dívidas com o condomínio e o IPTU e um vizinho ganhou uma ação contra ele. Obras que o ex-jogador fez na cobertura teria danificado o apartamento de baixo. As dívidas dele vão ser cobertas pelo dinheiro do leilão, o que nem sempre acontece, o que recomenda cuidado e informação de quem se habilita a participar de um pregão, como observa o desembargador Cláudio de Mello Tavares. “Basta o interessado procurar o síndico do condomínio e saber qual é a administradora. A administradora certamente irá entregar o valor dos débitos condominiais”, explicou diz desembargador, acrescentando que devem ser checadas também as dívidas com impostos: “Isso normalmente consta no edital. Mas, caso não conste no edital, irá constar o número do processo e em que vara se encontra. Então, é só ele se dirigir ao cartório onde corre essa ação, ver o processo e tomar ciência, no caso, do valor, exemplo, do IPTU”, conclui.
*matéria exibida no programa Fantástico da Rede Globo
Posted by
Vicente Dspchnt Imobilário - chama no ZAP: 41 99633-1811 pra marcar / agendar uma consutoria / atendimento personalizado, pra análise / estudo de caso e aconselhamenmto do seu caso
at
segunda-feira, agosto 17, 2009

Labels:
leilão de imóveis
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário