domingo, 30 de agosto de 2009
>> Minha casa, Minha Vida - Programa eleva o preço dos terrenos
O anúncio de que o governo irá construir 1 milhão de casas para famílias que ganham até R$ 4.650 aqueceu o mercado imobiliário e fez subir o preço de imóveis e de terrenos destinados a empreendimentos para baixa renda. Assim, a elevação dos preços está consumindo parte do subsídio que será dado pelo governo.
Fenômeno que afetava inicialmente apenas os grandes centros urbanos, a alta dos preços nesse setor já atinge também cidades menores do interior de São Paulo e arredores de Brasília. Pelo programa, fora os empreendimentos bancados integralmente pela União, há subsídios que variam entre R$ 23 mil e R$ 2.000, dependendo da renda e da cidade onde o imóvel será construído.
Em Campinas (93 km de SP), por exemplo, Paulo Roberto Júlio, proprietário de imobiliária, conta que a maior procura por imóveis na faixa de R$ 80 mil a R$ 120 mil fez os preços aumentarem.
"A dificuldade é que não temos muitos imóveis para trabalhar nesse patamar." De acordo com ele, desde o início do ano, houve um aumento de, no mínimo, 10% no preço. "Infelizmente não tem tanta mercadoria."
Presidente da Aneac (que reúne engenheiros e arquitetos da Caixa Econômica Federal), Luiz Guilherme Zigmantas diz que "o risco de o subsídio do governo se transferir para o dono dos terrenos com o aumento dos preços é grande".
Para a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, as prefeituras têm um papel importante para regular o uso do solo e estabelecer áreas de interesse social. Caso contrário, diz, valerá as regras de mercado. "É do capitalismo."
Como o mercado está aquecido nos últimos meses, há uma mudança de patamar. Com isso, os parâmetros de valores registrados pela Caixa nas suas análises acompanham a alta. Zigmantas diz que, desde que o governo fixou tetos para os imóveis, as unidades de valor mais baixo sumiram do mercado.
Além dos imóveis, o custo da mão de obra está em alta. Antonio de Souza Ramalho, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Paulo, diz que faltam profissionais. "Temos mais de 5.000 pedidos e não achamos gente para trabalhar". Com isso, quem trabalha por conta própria aproveita para cobrar mais.
Já o preço do material de construção está em queda, de acordo com Salomão Quadros, do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). A derrubada da cotação do dólar explica parte da queda, pois muitos itens têm componentes importados.
Na internet, o Minha Casa, Minha Vida tem sido usado por construtoras e imobiliárias para atrair clientes. Há páginas com omissões e informações erradas, sendo que algumas induzem o cidadão a acreditar que está no site oficial do programa.
*com informações publicadas pela Folha de São Paulo
Fenômeno que afetava inicialmente apenas os grandes centros urbanos, a alta dos preços nesse setor já atinge também cidades menores do interior de São Paulo e arredores de Brasília. Pelo programa, fora os empreendimentos bancados integralmente pela União, há subsídios que variam entre R$ 23 mil e R$ 2.000, dependendo da renda e da cidade onde o imóvel será construído.
Em Campinas (93 km de SP), por exemplo, Paulo Roberto Júlio, proprietário de imobiliária, conta que a maior procura por imóveis na faixa de R$ 80 mil a R$ 120 mil fez os preços aumentarem.
"A dificuldade é que não temos muitos imóveis para trabalhar nesse patamar." De acordo com ele, desde o início do ano, houve um aumento de, no mínimo, 10% no preço. "Infelizmente não tem tanta mercadoria."
Presidente da Aneac (que reúne engenheiros e arquitetos da Caixa Econômica Federal), Luiz Guilherme Zigmantas diz que "o risco de o subsídio do governo se transferir para o dono dos terrenos com o aumento dos preços é grande".
Para a secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães, as prefeituras têm um papel importante para regular o uso do solo e estabelecer áreas de interesse social. Caso contrário, diz, valerá as regras de mercado. "É do capitalismo."
Como o mercado está aquecido nos últimos meses, há uma mudança de patamar. Com isso, os parâmetros de valores registrados pela Caixa nas suas análises acompanham a alta. Zigmantas diz que, desde que o governo fixou tetos para os imóveis, as unidades de valor mais baixo sumiram do mercado.
Além dos imóveis, o custo da mão de obra está em alta. Antonio de Souza Ramalho, presidente do Sindicato da Construção Civil de São Paulo, diz que faltam profissionais. "Temos mais de 5.000 pedidos e não achamos gente para trabalhar". Com isso, quem trabalha por conta própria aproveita para cobrar mais.
Já o preço do material de construção está em queda, de acordo com Salomão Quadros, do Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas). A derrubada da cotação do dólar explica parte da queda, pois muitos itens têm componentes importados.
Na internet, o Minha Casa, Minha Vida tem sido usado por construtoras e imobiliárias para atrair clientes. Há páginas com omissões e informações erradas, sendo que algumas induzem o cidadão a acreditar que está no site oficial do programa.
*com informações publicadas pela Folha de São Paulo
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domingo, agosto 30, 2009

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