COMO É – Nos Feirões da Casa Própria os interessados na compra de um imóvel vão encontrar oportunidades de negócios para a aquisição de novos, usados e imóveis na planta. As unidades oferecidas pelas construtoras, incorporadoras e pela própria CAIXA, têm a garantia de financiamento, que pode chegar a até 100% do valor do imóvel. As linhas de financiamento para a casa própria da CAIXA atendem a todas as faixas de renda familiar e possuem prazo de pagamento de até 30 anos.
6º Feirão Caixa da Casa Própria de Curitiba.
Local: Marumby ExpoCenter (Avenida Wenceslau Braz, 1.046, Guaíra, Curitiba).
Quando: Sexta (14/05) e Sábado (15/05) das 10 h às 21 h, e domingo das 10 h às 18 h.
60% dos imóveis se encaixam nos parâmetros do programa federal; ainda assim, 6 mil unidades ofertadas têm valor de mercado mais alto
Começa hoje o 6º Feirão Caixa da Casa Própria de Curitiba, evento que reúne no Marumby Expo Center construtoras, cartórios, imobiliárias e técnicos para financiamento residencial. Nesta edição serão oferecidos mais de 15 mil imóveis, entre novos, usados e na planta, todos com garantia de até 100% de financiamento. Além de Curitiba, o feirão é realizado em outras 11 cidades brasileiras.Nos últimos anos, o Feirão da Caixa tem servido também para impulsionar as vendas pelo Minha Casa, Minha Vida. Desta vez, cerca de 9 mil – ou 60% do total – imóveis ofertados estão dentro dos parâmetros do programa de habitação do governo federal, segundo o superintendente regional da Caixa, Luciano Machado.
As linhas de financiamento para casa própria da Caixa têm prazo de pagamento de até 30 anos. Os juros vão de 4,5% a 13% ao ano mais TR. Para famílias com renda inferior a este valor (R$ 1.530), o atendimento é feito pelo órgão público municipal responsável pelas políticas de habitação – no caso de Curitiba, a Cohab, que também terá um balcão de atendimento no feirão.
Bairros
Algumas orientações para quem vai comprar um imóvel:
Feirão da Caixa estreia com 10 mil visitantes
Volume de negócios no primeiro dia de evento ultrapassa os R$ 31,6 milhões. Procura por imóveis mais caros anima expositores
O primeiro dia do Feirão Caixa da Casa Própria em Curitiba superou expectativas de movimentação, contabilizando mais de 10,4 mil visitantes. O volume de negócios fechados até as 18 horas chegou a R$ 31,6 milhões, por meio de 872 contratos, entre financiamentos do banco e das empresas parceiras. Concentrando uma oferta de mais de 15 mil imóveis de cerca de cem imobiliárias e construtoras, o evento continua até amanhã.
A procura intensa reflete o mercado imobiliário aquecido pelos incentivos de crédito do governo federal para imóveis de até R$ 130 mil em Curitiba e R$ 100 mil em outros municípios da região metropolitana da capital. Para garimpar um bom negócio, no entanto, é preciso procurar pelos estandes: cerca de 9 mil residências ofertadas estão dentro dos parâmetros do Minha Casa, Minha Vida, mas elas geralmente estão localizadas nos bairros mais distantes do centro. Os outros 6 mil imóveis do feirão, mais caros, contemplam as regiões mais valorizadas mas não têm juros subsidiados.
Motivada pelo desejo de escapar do aluguel, a funcionária pública Neusa Ribeiro fechou o financiamento de um apartamento de dois quartos no bairro Pinheirinho. “Estudei as possibilidades por mais ou menos três meses, e consegui um bom negócio usando o meu saldo de FGTS na entrada e parcelando o restante diretamente com a construtora”, disse.
Muito longe
A distância das ofertas do centro da capital esfriou a animação de Cláudio de Souza Pacheco, que foi checar as ofertas acompanhado da família. Mesmo com vários folhetos das construtoras e imobiliárias nas mãos, ele ainda não havia encontrado o que desejava. “Estão ofertando bastante coisa longe, vi em Almirante Tamandaré, Colombo, Araucária. Aqui em Curitiba e dentro dos preços aceitos pelo Minha Casa, Minha Vida, não está fácil de encontrar”, disse. “Vim com a expectativa de encontrar alguma coisa mais em conta. Mas não vimos nenhuma novidade, está tudo dentro dos preços normais do mercado”, completou sua esposa, Ana Cristina. Eles estão buscando uma boa oportunidade no mercado curitibano desde o lançamento do programa na cidade, há cerca de um ano.
No meio da tarde, Daniel Moreira também estava com a família visitando os estandes. Sua dificuldade era encontrar um sobrado de três quartos, também dentro da faixa de preços do programa do governo federal. “A família está crescendo, então precisamos de algo mais espaçoso”, contou.
Mais caros
O gerente do estande da Redeimóveis, Luiz Henrique Gasparim, disse que a procura ficou acima das expectativas durante a sexta-feira. “Mesmo com o público-alvo voltado para R$ 130 mil, nossos associados fizeram uma triagem de residências de até R$ 200 mil. Atendemos bastante gente neste segmento”, diz. A Redeimóveis é uma associação que reúne 12 imobiliárias da capital, e levou ao feirão um portfólio de imóveis usados.
O proprietário da Habitec Imóveis, Luis Fernando Camargo, também avaliou o movimento do primeiro dia como positivo e destacou o perfil variado de interessados. “Nossos imóveis que ficam acima dos valores do governo federal tiveram recepção tão boa que até ficamos surpresos. Mas isso não é de hoje: um prédio lançado recentemente no bairro Água Verde, com apartamentos entre R$ 200 mil e R$ 250 mil, teve 65% das unidades vendidas no primeiro fim de semana de plantão”, disse.
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