Carros da capital
O uso de sistemas informáticos na gestão do tráfego urbano é comum nas cidades de países desenvolvidos, mas não é a solução diante do crescimento do número de veículos, que em Curitiba é de 800 para cada mil habitantes (Gazeta, 30/12). Em Copenhague, por exemplo, é de 350 apenas. A diferença reside no fato de que lá existem políticas públicas de mobilidade sustentável, que associa planos urbanísticos e impostos pesados ao uso do veículo privado.
Roberto Ghidini
Carros da capital 2
Boa notícia essa da central de controle de tráfego de Curitiba, já era tempo. Mas a solução mais simples não foi citada: a alteração da sinalização horizontal. Os espaços laterais são mal aproveitados na maioria das ruas de Curitiba. Deve haver um estudo urgente para novas pinturas das faixas no solo. As áreas de EstaR deveriam servir como pista de rodagem nos horários de pico.
Luiz Seman
Transporte coletivo 1
Ser referência de transporte no Brasil não significa necessariamente muita coisa. O transporte público em Curitiba é superlotado e deficiente. Não é à toa que quem pode usa carro. Quando a cidade já deveria ter metrô em pleno funcionamento, sai um projeto para daqui 15 anos. Cadê o planejamento de Curitiba?
Joel Cappellesso
Transporte coletivo 2
Não é possível que Curitiba seja ainda referência em transporte público sem disponibilizar vagas nos ônibus coletivos. Para citar um exemplo, há dois anos e meio algumas linhas tiveram sua frota convertida para microônibus, o que visivelmente afastou as pessoas que recorreram a seus veículos.
Luiz Fernando Rosin
*da coluna do Leitor do jornal Gazeta do Povo
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