domingo, 11 de setembro de 2011

Há 10 anos, o atentado da história

Hoje fazem 10 anos dos ataques de 11 de setembro de 2001 ao World Trade Center, em Nova York, nos Estados Unidos. Esse dia que marcou o mundo e a todos. O que você estava fazendo em 11 de setembro de 2001?

Cenas do 11 de Setembro
O maior atentado terrorista da história tem imagens impressionantes – pela tragédia, pela grandiosidade, pela mudança que representou no mundo e na vida dos americanos.
Veja galeria de fotos daquele dia publicadas no Estadão

Naquele ano eu fazia semi-intensivo de manhã no Dinâmico/Largo da Ordem (Curitiba), para vestibular de Direito, mas naquela manhã, uma terça-feira, eu não tinha ido pois mais tarde eu sairia á rua para ir a várias concessionárias, ao longo da Av. Mário Tourinho (Curitiba), para escolher/comprar o nosso/meu primeiro carro.

Naquela época, eu ouvia muito a CBN (rádio c/ 24 horas de notícias), e houve um plantão CBN que falava sobre um choque de um avião no WTC. Pensava-se que era um pequeno avião... um acidente.

Logo depois foi dada a notícia de atentado com um carro bomba no Pentágono (que depois veio-se a apurar que fora na verdade um avião que se chocou com o prédio do Pentágono).

Em seguida a notícia de um boeing branco que sobrevoava Washington, que poderia cair sobre algum ponto, talvez a Casa Branca.

As primeiras informações eram confusas, não se tinha a dimensão exata do que estava ocorrendo, e não se sabia num primeiro momento que eram várias ações de um mesmo grupo.

Em seguida liguei a TV. Policiais, bombeiros, paramédicos, socorristas e corre-corre.

Logo em seguida, ao vivo, acontece o choque do segundo avião, no prédio. Estimava-se que cerca de 14 mil pessoas estavam no complexo do World Trade Center no momento dos ataques. Centenas foram mortos instantaneamente com o impacto, enquanto os demais ficaram presos e morreram após o colapso da torre. Pelo menos 200 pessoas pularam dos edifícios para a morte.

Aquele foi um dia um dia estranho, tenso e confuso. Parecia que o mundo tinha parado e víamos uma nação (que sempre transparece arrogância) fragilizada. Porque tudo estava acontecendo ao vivo, e transmitido pela TV....

Logo após as colisões, as torres gêmeas foram ao chão quase simultaneamente... fogo, explosão, aquela nuvem de poeira, desabamento, escombros, tudo caindo...

Eram imagens inacreditáveis: explosão, incêndio, pessoas caindo/se jogando do prédio, confusão generalizada, policiais e equipes de resgate, restos retorcidos das Torres Gêmeas, poeira, detritos, pessoas dando depoimentos... parecia coisa de filme, mas estava acontecendo AO VIVO, c/ pessoas reais, nada era encenação, como a gente via somente em filmes (até então).

A transmissão da TV era ininterrupta, o maior edifício de NY em chamas, todos os telejornais pareciam se suceder, emendados um ao outro com análises, comentaristas e repórteres - todos dando o seu parecer/opinião, e exibindo reportagens do caos que se transformou NY.

Eu, (pelo menos até aquela idade 26 anos), nunca havia visto um atentada covarde e brutal, como a gente viu naquele instante. Parecia que o planeta estava em alerta geral e com todos os acontecimentos ao AO VIVO parecendo um dia de horror de uma grande guerra.


Em vídeo:

1 - veja a íntegra da edição do Jornal Nacional de 11/09/2001


2 - Novo World Trade Center terá a mesma altura das Torres Gêmeas originais

O resta da história...

No dia 11 de setembro de 2001, o maior atentado suicida de todos os tempos matou 2.976 pessoas.

O ataque coordenado foi lançado contra duas cidades emblemáticas: Nova York, capital financeira dos EUA, e Washington, centro do poder político e militar do país.

O "mecenas da barbárie" foi Osama bin Laden, que financiou, aprovou os alvos e ajudou a recrutar os terroristas.

O arquiteto foi Khalid Sheik Mohamed – hoje preso em Guantánamo -, que teve a ideia e organizou a ação.

Em solo, o coordenador foi o egípcio Mohamed Atta, que pilotou o primeiro Boeing contra a torre norte do World Trade Center.

O plano
Em meados de 1996, o plano foi apresentado por Mohamed a Bin Laden, que rejeitou alguns alvos e deu sinal verde apenas em 1999.

A ideia original incluía prédios em Chicago e Los Angeles, mas a Al-Qaeda, segundo informações de inteligência do governo norte-americano, não teria conseguido recrutar terroristas em número suficiente.

Enfim, o pacote de alvos foi fechado. O WTC representava a economia dos EUA – as duas maiores torres do complexo desabaram.

O Pentágono era o poder militar – uma face do edifício foi destruída.

A sede do Congresso era vista como símbolo do apoio americano a Israel – o avião que deveria devastar o Capitólio caiu antes da hora. A Casa Branca foi retirada da lista, porque Mohamed achou que seria muito difícil atingi-la com um avião.

Em vários pronunciamentos, membros da Al-Qaeda citaram três motivos para os ataques: a presença de tropas dos EUA na Arábia Saudita, o apoio norte-americano a Israel e as sanções internacionais contra o Iraque.

No WTC, as explosões foram tão violentas que a limpeza dos destroços durou nove meses – a maior parte do entulho foi levada para Staten Island, onde fragmentos de ossos foram recolhidos até o ano passado.

Ao todo, 1.630 vítimas foram identificadas e cerca de 10 mil restos humanos foram armazenados à espera de um avanço da tecnologia do DNA.

Os ataques também deixaram um vazio de 65 mil metros quadrados em Manhattan.

O local, batizado de Marco Zero, ganhará um memorial e um museu.

Dez anos depois, o projeto do novo WTC tem apenas um edifício concluído: o WTC 7.

Dois prédios estão em fase avançada e dois ainda na fundação.

As obras terminam em 2015 e custarão US$ 11 bilhões.

*com informações do Jornal da Tarde







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